Amar Sem Manual De Instruções.

Não existe nenhuma fórmula, nenhum tutorial de cinco passos, nenhum guia definitivo, nenhuma garantia escrita. O amor chega sem aviso, se instala sem pedir licença, e quando menos esperamos, já está impregnado na nossa alma.

Aprendemos desde cedo a seguir manuais, nao é mesmo? Como montar um móvel, como usar um aplicativo, como cozinhar o ovo perfeito!

Mas ninguém nos entrega o folheto que explica... 
Como amar alguém que muda com o tempo? 
Como curar feridas que não sangram? 
Como abraçar sem sufocar?

O amor verdadeiro não vem com garantia ou certificado de qualidade. Ele é... A coragem de tentar sem saber, a ousadia de continuar mesmo quando dói, e também, a sabedoria de soltar quando necessário.

Nos relacionamos como químicos amadores, misturando elementos às cegas, esperando não causar uma explosão... E quando o coração aperta, procuramos desesperados no Google, "Como consertar amor quebrado", "como parar de amar alguém em 7 dias", "significado de silêncio prolongado"kkkk ...

Mas a verdade é simples... Não há respostas prontas.

Cada amor é um território inexplorado, entende? Cada coração fala um idioma diferente, e cada "eu te amo" carrega um peso distinto.
E talvez seja isso, sei lá, o que torna tão belo o amor.

Porque, no fim das contas, amar é isso mesmo:
Aventurar-se a navegar sem um mapa, concordando que o único caminho certo, é aquele que a gente constrói enquanto ama.

P.S.: Eu escrevo esse texto, enquanto o amor da minha vida está deitado em meu ombro, lembrando em tudo o que passamos até chegarmos a esse momento, altos e baixos, mas o amor é isso, é aprender a amar enquanto caminhamos, amar é querer crescer com alguém todos os dias, sem a certeza de nada.

Te amo Lau ❤️

Até qualquer hora.

Não se esqueça Viver dá um Texto.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Começos são estranhos (e maravilhosos)

Imagem
Sabe aquele momento em que você decide começar algo novo e não faz a menor ideia de onde isso vai dar? Então, é exatamente isso aqui.  Um blog .  Um espaço meu e talvez nosso pra jogar palavras ao vento e ver no que elas se transformam. Não tenho grandes promessas. Não sou guru de produtividade, não estou dando a volta ao mundo e, (honestamente, às vezes nem dou conta da louça da pia). Mas tenho histórias, Pensamentos soltos e questionamentos esquisitos que surgem no banho ou no meio de uma noite qualquerde Insônia. Aqui vai ter um pouco de tudo: dias bons e dias nem tanto, ideias malucas que parecem fazer sentido só pra mim (ou talvez façam sentido pra você também), memórias de viagens que deixaram saudade, e quem sabe até reflexões sobre como encontrar sentido nas pequenas coisas tipo o cheiro de café fresco ou o silêncio de uma manhã nublada. Se você chegou aqui, obrigado por isso. Espero que esse blog vire algo legal. Ou pelo menos, algo honesto. Porque no fim,...
Leia mais

As Coisas Que Me Salvam Num Dia Ruim

Imagem
Alguns dias, chegam pesados antes mesmo de começar. A gente acorda, tipo, com o mundo nos ombros, sabe? A mente toda embaralhada, com aquela sensação de que tudo vai desmoronar. Mas foram nos meus piores dias que eu aprendi a reconhecer esses pequenos salvadores, aqueles gestos simples, do dia a dia, que sem prometer milagres, vão aliviando o peso, até ele ficar possível de carregar. Tem o café, aquele feito com tanto cuidado, Aquele que eu preparo, vendo a água passar devagar pelo filtro, o vapor subindo, tipo espirais, enquanto o cheiro toma conta da cozinha. Esse ritualzinho mínimo me lembra que ainda dá pra fazer pausas, que nem tudo precisa ser uma corrida louca. Tem aquela música certa, na hora certa, as vezes um samba antigo, que eu conheço desde criança, outras vezes um rock, daqueles que faz os vidros tremerem! Não importa o estilo, o importante é aquele momento mágico, em que a canção parece ter sido escrita sabe, exatamente pro meu dia, como se alguém lá fora so...
Leia mais

Manhãs, Café e Solidão: A Arte de Habitar o Próprio Silêncio

Imagem
Existe um encanto único nas manhãs que começam sem pressa, quando a cidade ainda sussurra e a luz parece hesitar antes de invadir os cantos. É nesse intervalo entre o sono e a agitação que o café se transforma em aliado. Não um simples líquido, mas um convite a observar: o vapor dançando na xícara, o primeiro gole que desce como um suspiro consentido.   A solitude então, não é ausência é presença. É o colo onde os detalhes ganham volume: o clique da cafeteira, o voo de um inseto pela janela, o peso do corpo na cadeira. Não há necessidade de desculpas ou disfarces. Até o café queimado tem seu lugar aqui, porque solidão é o direito de ser imperfeito sem plateia.   E se no início ela parece um quarto vazio, com o tempo você descobre: esse silêncio é território fértil. É onde as perguntas sem resposta deixam de assustar, onde você se reconhece nos cantos que o mundo não vê. A Solidão não é fria é íntima. É a conversa que só acontece quando paramos de fugir ...
Leia mais