A Arte de Fazer Absolutamente Nada (Sem Culpa)
Temos que concordar, há uma certa magia em não fazer absolutamente nada. Deixar o tempo escorrer sem aquelas listas chatas de afazeres, sem metas a serem batidas, sem a cobrança de ser produtivo…
Ainda assim, quantos de nós conseguimos simplesmente existir sem nos sentirmos culpados, hein?
A gente vive num mundo que adora a ocupação constante, como se o valor de um dia se medisse por tarefas concluídas… Mas, e quando o que a gente mais precisa é exatamente o contrário?
Quando o corpo pede um tempo, a mente implora por vázio e a alma só anseia respirar sem essa pressa toda?
Não fazer nadinha não é moleza, é rebeldia. É mandar um "foda-se" pra ideia de que temos que estar sempre rendendo, sempre conquistando, sempre sendo. Às vezes, o ato mais revolucionário é se esparramar no sofá e só observar o teto. É largar o celular e se perder no vôo de um pássaro, ali na janela. É não ter nada pra contar no fim do dia, além da doce sensação de "fiquei em paz".
E que paz hein? Aquela que vem quando a gente deixa o tédio fazer uma visitinha, quando liberamos espaço pro ócio criativo (ou não), quando a gente entende que nem todo instante precisa ter um porque…
Alguns sim! Alguns são criados apenas para serem experimentados sem aquela pressa toda, sem esperar, sem aquela cobrança chata.
Então, hoje, porque não, faça uma tentativa: permita-se não fazer nada. Nem essa meditação guiada, nem hobby produtivo. Apenas viva, sabe? Sem precisa explicar, entende?
O mundo! Esse sim, ele continuará a girar.
E quem sabe, depois de nada, você não se encontre, sei lá, mais completo?
Até qualquer hora.
Não se esqueça Viver dá um Texto.
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