Um Sábado Qualquer
Sabe aquele raro sábado simples. Aquele sábado sem mil compromissos, sem metas para cumprir, sem aquela sensação de que você precisa aproveitar “ao máximo”. É só um sábado tranquilo, que começa devagarinho e se desenrola no ritmo que você quiser. Pensa só: Você acorda sem despertador, com a luz do dia entrando devagar pela janela O café da manhã vira um brunch preguiçoso, porque hoje o tempo é generoso A roupa do dia? A mais confortável que encontrar — e sem um pingo de culpa A lista de afazeres? Hoje ela pode esperar, ou até ser esquecida Num sábado qualquer, você se permite: Ler três capítulos daquele livro esquecido na estante Testar uma receita só porque bateu vontade Ligar pra um amigo só pra rir de uma besteira Descobrir, sem querer, que saiu episódio novo da sua série favorita Ficar olhando os passarinhos na janela sem pressa nenhuma E aí é que mora a graça: na ausência de grandes eventos. É nesse vazio planejado que: As ideias aparecem do nada Os pensamentos respiram, l...